O pé frio

Análise Crackdown 2

Crackdown 2 chega ao Xbox 360 e a sequência mantém o apelo da primeira versão colocando o jogador na pele de um super agente secreto, que percorre a cidade de salto em salto. É um jogo que acrescenta algumas adições, mas, no entanto, nenhuma delas são realmente inovações que gostaríamos de ver nessa segunda versão. O enredo também continua um pouco desordenado e a campanha solo traz inúmeras missões repetivivas. E apesar desses problemas iniciais, Crackdown 2 se supera quando o assunto é se divertir.

Confira os fatos!

Basicamente todo o ambiente de exploração é bem familiar a primeira versão, e quem jogou Crackdown notará muitos locais familiares aqui. A cidade é muito grande e cheio de lugares para explorar, mas o tempo não foi nada gentil e a maioria dos prédios está em ruínas.

Visualmente falando Crackdown 2 é melhor que seu antecessor com ambientes mais ricos e completos de detalhes. Podemos concordar que a exploração é a parte mais divertida do jogo, graças aos posicionamentos das orbs e a capacidade de saltar longas distâncias.

Cada orbs tem uma cor diferente e nos da habilidades diferentes. A verde, por exemplo, nos faz saltar, enquanto as brancas escondem recompensas gratificantes. Com sua progressão você vai acumulando habilidades e com isso, a vontade de coletar mais e mais orbs é intensa. Elas estão espelhadas por toda a cidade e quando menos esperar vai se tornar viciante coletar mais e mais.

O ponto fraco dessa farra toda é que enquanto estamos pelos ares tudo funciona bem, mas realizar uma escalada, por exemplo, pode ser frustrante. O visual geralmente confunde o jogador a entender em que locais são possíveis agarrar para continuar progredindo.

Durante o tempo você pega o jeito, mas de início é muito chato. Muitas vezes você vai pular em um prédio tendo a certeza de que irá agarrar a borda e logo perceberá que mais uma vez está indo direto para o chão. Às vezes a capacidade de saltar pode permitir que você recupere sua posição com facilidade, mas quanto mais alto você subir, mais tempo irá perder se por acaso despencar para baixo.

Embora isso seja frequente no jogo, não é ruim o suficiente para arruinar a diversão e pode ter certeza que a muita diversão em Crackdown 2.

Felizmente a uma abundância de inimigos que se dispõem em duas classes diferentes. Os humanos, que se dedicam a destruir você e sua agência e os zumbis, completamente loucos que abatem qualquer coisa que atravessar seu caminho. No início do jogo temos um tutorial sobre as duas facções, mostrando os diferentes tipos de lutas e objetivos disponíveis pela cidade.

Como já citamos antes, quanto mais orbs mais poderes e quanto mais poderes, mais destruição. Isso é que torna Crackdown 2 interessante, principalmente se puder compartilhar a jogatina com um amigo. Entrar em combate no início do jogo é muito simples e seus inimigos serão abatidos com facilidade, mas se a coisa começar a apertar, nada que um bom salto e um disparo do lança foguetes não resolva a parada.

Os veículos também são bem legais e alguns trazem habilidades bem divertidas. Correr por ruas devastadas durante uma corrida para conseguir coletar o maior número de orbs possível, é um bom incentivo para sentar atrás do volante. Quando estiver dirigindo é muito difícil poupar pessoas inocentes transitando pelas ruas, com isso logo o jogador vai chamar a atenção da polícia, que parte em direção a você pronta para retaliação.

Crackdown 2 também permite que até quatro jogadores disputem campanhas cooperadas em modo online, no entanto, todo o progresso e aquisição de habilidades ficam restritos ao tempo em que o jogo online continuar, ou seja, não são acumulados quando a jogatina termina.

Dessa forma, podemos concluir que Crackdown 2 é divertido, mas limitado. Pegar orbs por ai, explorar a cidade e causar destruição por onde passa são bons incentivos para entreter o jogador por horas, mas não o suficiente para nos fazer realizar novamente todo o cilco de missões repetitivas presentes no jogo. Talvez um enredo mais centrado fizesse a longevidade de Crackdown 2 mais duradoura.

Sendo assim, o jogo não inova como esperávamos em relação ao seu antecessor, mas continua muito forte e com potencial para quem procura destruição cooperada nessas férias.

Créditos: portal dos games

Preview Halo: Reach

 Halo: Reach vem ao Xbox 360 trazendo eventos paralelos referente à trama principal comandada por Master Chief. Sendo assim, o game explora acontecimentos anteriores ao primeiro game da série.

Dessa vez entramos na pele do soldado com o codinome Noble 6, ao qual pertence a um batalhão de Spartans presos no meio do ataque coletivo de alienígenas Covenant ao planeta Reach, que comporta uma das últimas colônias humana intactas.

O jogo manterá a mecânica tradicional da série com visão em primeira pessoa, e suporte para várias modalidades online. As novidades ficam por conta de novas armas e armaduras presentes, que vão desde jetpacks, blindagens extras e também camuflagens variadas.

Outra novidade é no modo multiplayer que traz várias modalidades como a Headhunter, por exemplo, que derruba crânios dos usuários abatidos e espera que os adversário os coletem para levar até locais estratégicos.

Em janeiro deste ano Marcus Lehto, diretor criativo de Halo: Reach disse durante uma entrevista a revista Edge que o jogo vai levar o Xbox 360 ao limite, não só em termos gráficos, mas também em relação a Inteligência artificial.

Lehto afirmou que, "Estamos aproveitando todo o CPU e GPU, e cada pedaço de memória, para fazer com que o aspecto de Halo: Reach seja superior ao de Halo 3. Estamos levando tudo o mais longe possível. Em cada novo jogo entendemos cada vez mais o que é possível fazer com o console."

O sistema de inteligência artificial será super-robusto para permitir uma simulação rica, segundo o diretor de comunidade Brian Jarrard. "Muitas pessoas não necessariamente apreciam a diferença que faz na experiência, o fato de que tudo é simulado, nada é predefinido.

Halo: Reach chega em setembro ao Xbox 360.

créditos: portal dos games